Pilares do chatbot: Entidades e Intenção
Quais são os pilares do chatbot? Você sabe como o chatbot identifica o que você está buscando? A sua empresa está aproveitando essa funcionalidade?
No mundo atual, o uso de chatbots se tornou muito comum em diversas situações do cotidiano. É normal acessarmos um site e automaticamente abrir uma janela de atendimento via chatbot.
Ou ainda, muitas empresas aderiram ao chatbot por meio do WhatsApp para agilizar o atendimento e as solicitações dos clientes.
No entanto, o que está por trás dessa tecnologia? Como é o funcionamento e quais são os pilares do chatbot? Descubra as respostas neste artigo! Bom proveito!
Como é o funcionamento do chatbot?
O termo chatbot deriva do inglês, chat = conversa + bot = robô, trata-se de um software que consegue estabelecer uma comunicação com um usuário humano.
A primeira utilização na história desse tipo de programa foi com a criação de “Eliza”, que simulava uma psicóloga. O software foi desenvolvido por Joseph Weizenbaum, pesquisador do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), em 1966.
Atualmente, a tecnologia está presente nos serviços prestados por empresas de diversos segmentos. Existem 2 tipos de chatbot:
- Baseado em regras: o diálogo é mecânico, normalmente, usa opções de respostas prontas e apenas compreende o uso de frases literais. O software só é capaz de fazer aquilo que foi programado e delimitado durante o seu desenvolvimento.
- Baseado em Inteligência Artificial: o programa torna-se mais inteligente a cada nova interação e permite a comunicação natural. É capaz de entender até mesmo frases com erros gramaticais.
Assim, as regras de criação de um chatbot vão depender de qual é o modelo desejado.
De modo geral, o primeiro passo é mapear quais são as necessidades da empresa e, a partir disso, definir quais vão ser os objetivos do software.
Na etapa do desenvolvimento, para montar o código, é possível utilizar frameworks, que são conjuntos de funções e classes pré-definidas das linguagens de programação escolhidas, como:
- Java;
- Python;
- Ruby;
- Entre outras.
No entanto, no caso dos chatbots baseados em IA (Inteligência Artificial), há 2 conceitos que são muito importantes: Machine Learning e Processamento de Linguagem Natural.
Machine Learning
Machine learning, ou aprendizado de máquina, é uma prática dentro da IA. Permite a criação de padrões e regras que proporcionam ao software constante aprendizado e desenvolvimento.
O robô de atendimento experimenta uma espécie de treinamento que prepara a máquina para os questionamentos que ela vai enfrentar. Porém, não há como treiná-lo para todas as possibilidades de perguntas do mundo.
Portanto, os chatbots costumam ser divididos por funções e por áreas de atuação. Eles podem ser usados para:
- Atendimento ao cliente;
- Geração de leads;
- Pesquisas de opinião;
- Entre outros.
Dessa forma, com o treinamento do Machine Learning, a máquina é capaz de reconhecer os conteúdos essenciais da mensagem e suas variações, para conseguir elaborar uma resposta.
Processamento de Linguagem Natural (PLN)
Os softwares possuem um sistema de fala próprio, denominado linguagem de máquina e é formado apenas por números.
Sendo assim, para existir a comunicação entre máquina e ser humano foi preciso desenvolver, por meio da Inteligência Artificial, métodos de tradução de uma língua para outra.
A capacidade de um programa de computador compreender a linguagem natural (humana) é chamada Processamento de Linguagem Natural (PLN).
Assim, essa tecnologia é extremamente essencial para a existência dos chatbots, já que o usuário fala em linguagem humana e o aplicativo consegue compreender o enunciado.
Atualmente, há diversos canais que podem ser usados para a comunicação com os robôs:
- WhatsApp;
- Telegram;
- Messenger;
- Site Institucional;
- Entre outros.
Também, é interessante que chatbots específicos conseguem detectar e entender a linguagem humana tanto na forma escrita como por meio da voz. Nesse caso, podemos citar aplicativos como:
- Alexa;
- Google Assistant
Além disso, a máquina não apenas consegue compreender, mas também consegue responder à pessoa usando a língua natural. No entanto, a fim de possibilitar que software forneça as respostas adequadas, são usados 2 recursos que funcionam como pilares do chatbot: intenção e entidades.
Pilares do chatbot: Intenção
Por meio do Machine Learning, o chatbot é treinado para compreender a intenção da fala de uma pessoa.
Por exemplo, se um usuário deseja consultar o valor da fatura mensal de seu cartão de crédito, ele pode dizer: “consultar a fatura do cartão”, ou, pode simplesmente escrever “fatura cartão”.
Em ambos os casos, o chatbot não vai se concentrar na estrutura fixa da frase. A ideia é que o aplicativo possa discernir qual a intenção e, assim, consiga dar uma resposta que seja coerente.
Para isso ocorrer, o software aprende expressões chaves que indicam qual a ação desejada.
Em geral, ele se concentra nos verbos que estão explícitos na sentença ou faz a associação de quais são as ações que são normalmente usadas com a palavra digitada.
Dessa maneira, o chatbot entrega ao cliente o recurso que satisfaz adequadamente a sua solicitação, podendo ser:
- Textos;
- Imagens;
- Carrossel;
- Links;
- Entre outros.
As Intenções operam em harmonia com outro recurso dos pilares do chatbot: as Entidades. Confira!
Pilares do chatbot: Entidades
As Entidades são os elementos sobre os quais a intenção está se referindo. Por exemplo, na frase: “consultar a fatura do cartão”, a entidade é “fatura do cartão”.
Dessa forma, vale ressaltar que ao criar uma entidade é importante determinar os sinônimos para que o chatbot não encontre dificuldades na hora de fazer o atendimento. Afinal, é preciso considerar a questão do regionalismo, pois no país há diferentes formas de se referir a um mesmo item.
Ademais, a máquina também consegue aprender com os seus próprios erros. Então, à medida que for sendo exposta a novos vocabulários de forma contínua, vai se tornar cada vez mais efetiva em se comunicar.
Em conclusão, a criação de um chatbot usa os recursos da IA, como o Machine Learning e o Processamento de Linguagem Natural. Além disso, para que o software consiga compreender o sentido da fala humana o desenvolvimento se baseia em 2 pilares do chatbot: Intenção e Entidades.
Com isso em mente, na hora de criar um chatbot para a sua empresa é bom escolher especialistas no assunto, que vão desenvolver um software que atenda às suas necessidades.
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